Segundo o relatório de 18 de julho destee ano que acaba de ser publicado pela União Europeia, e que compara as situações respectivas duma trintena de países, as mulheres ganham 15% menos, em média, do que os homens. Sabendo que esta distância era de 17% em 1995, escusado será dizer que a coisa avança a passo de caracol. O que é cada vez menos justificável, na medida em que há cada vez mais mulheres titulares de diplomas universitários, que as suas presenças no mercado de trabalho continua a aumentar por todo o lado e que ocupam seis dos oito milhões de empregos criados na União Europeia desde 2000.
A desigualdade - menos acentuada entre as mais novas - deve-se a multiplas causas: à discriminação "pura e simples" (salários desiguais para uma função e uma experiência quivalentas), à desvalorização das profissões maioritariamente femininas ou em vias de feminização, mas também porque as mulheres constituem a esmagadora maioria dos salários dos postos a tempo parcial e contratos precários, e que são elas que param de trabalhar e progredir nas carreiras para criarem e educarem os filhos.
A desigualdade - menos acentuada entre as mais novas - deve-se a multiplas causas: à discriminação "pura e simples" (salários desiguais para uma função e uma experiência quivalentas), à desvalorização das profissões maioritariamente femininas ou em vias de feminização, mas também porque as mulheres constituem a esmagadora maioria dos salários dos postos a tempo parcial e contratos precários, e que são elas que param de trabalhar e progredir nas carreiras para criarem e educarem os filhos.
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