6.5.06

albatroz na costa dos murmúrios




O prémio literário "Albatros" para a escritora portuguesa Lídia Jorge
Bremenn (Allemanha), 5 de Maio 2006 (AFP) -17h44 - A Fundação alemã Gunter Grass anunciou sexta-feira ter atribuido o seu novo prémio literário internacional "Albatros" à escritora portuguesa Lídia Jorge e à sua tradutora Karin von Schwedter-Schreiner.
"A obrade Lída Jorge é para mim incrívelmente apaixonante, muito surpreendente e variada", adeclarou Donate Fink, directora da Fundação Günter Grass, Prémio Nobel de literatura 1999.
Lídia Jorge declarou que as personagens dos seus romances tinham origem no seu país natal com so seus "raios de sol ofoscantes e no silêncio inquietante".
Nasceu em 1946, em Portugal, Lídia Jorge é uma das escritoras mais representativas de uma literatura feminina que se desenvolveu durante os anos 80.
O prémio "Albatros" será atribuido de dois em dois anos. Tem a particularidade de recompensar o autor de um livro e o seu tradutor alemão, segundo a Fundação.
Le prix littéraire "Albatros" décerné à l'écrivain portugais Lidia Jorge
BRÊME (Allemagne), 5 mai 2006 (AFP) 17h44 - La Fondation allemande Günter Grass a annoncé vendredi avoir décerné son nouveau prix littéraire international "Albatros" à l'écrivain portugais Lidia Jorge et à sa traductrice Karin von Schwedter-Schreiner.
"L'oeuvre de Lidia Jorge est pour moi incroyablement passionnante et fascinante, très surprenante et variée", a déclaré Donate Fink, directrice de la Fondation Günter Grass, Prix nobel de littérature en 1999.
Lidia Jorge a déclaré que les personnages de ses romans trouvaient leurs origines dans son pays natal aux "rayons de soleil éblouissants et au silence inquiétant".
Née en 1946 au Portugal, Lidia Jorge est l'un des écrivains les plus représentatifs d'une littérature féminine qui s'est développée au Portugal dans les années 1980.
Le prix "Albatros" sera décerné tous les deux ans. Il a la particularité de récompenser à la fois l'auteur d'un livre et son traducteur allemand, selon la Fondation
.

18 comments:

james said...

Parabéns a Lídia Jorge. Uma escritora excelente e com muito nível.
Não sei o que pensa o JPGeorge, mas estou-me a marimbar para as suas apreciações, no que a esta escritora diz respeito.

maloud said...

Fiquei extremamente satisfeita pela Lídia Jorge, que leio com prazer há muitos anos.

Hefastion
Mais uma das minhas "naïvetés". Quem é o JPGeorges?

james said...

maloud,

o joão pedro george é o autor do blog esplanar e um acérrimo crítico das margaridinhas rebelo pinto (que nem crítica merece) e de maria filomena mónica.
Visite o esplanar... e com certeza perceberá. Um rapaz virado para as letras e para o negócio....das letras.

maloud said...

Hefastion
Eu vou visitar o Esplanar. Mas esse senhor é o das Couves e Alforrecas?

james said...

Maloud,

certo.é ele mesmo

maloud said...

Hefastion
Quando comecei a blogar já estava instalada uma polémica bizarra: havia gente que criticava nos jornais obras literárias de amigos ou conhecidos, e isso seria pouco ético. Ora, na altura perguntava-me, se isso não era uma inevitabilidade, sendo o país tão pequeno.
Agora ao visitar o Esplanar também me dei conta da crítica ao Equador. Ora, relativamente à "marca registada" não tenho opinião, nem quero ter. Nunca li, nem conto ler. Sobre a MªFilomena Mónica e o Miguel Sousa Tavares, tenho, porque li. Não estava à espera de candidatos ao Nobel e li-os naquela altura antes do Natal, no meio da estafa para acolher a família alargada. O Equador pareceu-me um retrato interessante das roças e do trabalho escravo nas mesmas. O Bilhete de Identidade achei-o divertido, tanto mais que todos conhecemos a autora e as suas idiosincrasias. Claro que ambos me foram emprestados, porque guardo os meus euros, para outros livros, que gosto de reler.
Isto remete-nos, para o que se falou lá atrás. Muitas mulheres leram o Equador e o Bilhete de Identidade. Ora, do meu ponto de vista, é melhor ler isto do que as Margaridas e a Caras. Ou não será?

james said...

Maloud,


citando-a "Isto remete-nos, para o que se falou lá atrás. Muitas mulheres leram o Equador e o Bilhete de Identidade. Ora, do meu ponto de vista, é melhor ler isto do que as Margaridas e a Caras. Ou não será?",

parece-me que é preferível ler o BI e/ou o Equador - apesar de, pessoalmente, não ter nutrido qualquer simpatia por qualquer das obras que acabou de citar,o que se viria a agravar com a leitura do BI, este último, uma obra diletante até dizer basta - a ler, a chamada literatura "light".
A opção é de cada um nós, e como escrevia o e-konoclasta, num comentário a um post de um blogue da concorrência, que quando entrava numa livraria nem sequer olhava para os escaparates, o que significa, que podemos ter a opção de não nos deixar influenciar pelos tops dos editores, porque tudo isso pode não passar de uma treta.
Posição essa com a qual estou em pleno acordo.
É que o acto de comparar um livro, no meu caso, pressupõe como que um ritualismo prévio: folhear, "cheirar",sentir a textura,hesitar, duvidar, arrebatar ou recolocar no seu sítio...
Sendo óbvio que nada disto acontece se vamos com uma intenção pré-determinada de adquirir uma determinada obra, seja ela de leitura, video ou audio.

maloud said...

Hefastion
No blog Xatoo, talvez na semana passada, escrevi algo sobre o negócio livreiro. Por razões familiares, conheço razoavelmente bem a política dos "supermercados" dos livros. Também pelas mesmas razões familiares, indico o que quero e tenho entrega ao domicílio. Quando a obra é francesa normalmente tenho de esperar que chegue a encomenda. Nunca há.

james said...

Maloud,

encontrei o seu comentário no blogue Xatoo.
Se não estou em erro, encontra-se junto ao poste "talvez seja verdade", mas tive alguma dificuldade em "orientar-me" derivado ao aspecto gráfico do blogue...
Voltarei a esse blogue, mas com + calma, um dia destes.

maloud said...

Hefastion
Gabo-lhe a pachorra. É esse mesmo.

e-ko said...

Peço-voa desculpa de só agora aparecer. Depois de longas horas sem net, estive ainda sem poder entrar no blogger. Tive durante muito tempo, a mesma atitude em relação aos livros, o folhear, quase acariciar, e deixar o "perfume" do papel e das tintas, entrar nas narinas. Abrir um livre, quase, ao acaso e ler-lhe alguns parágrafos que me saltavam aos olhos. Por razões que não quero evocar, hoje poderia substituir os livros reais em papel, por e-books interessantes, o que ainda não é o caso e lá vou entrando, de vez en quando, nas livrarias, para procurar coisas muito precisas. Tenho uma pequena biblioteca que me permite, ainda, muito prazer na leitura de textos já lidos ou outros que ainda esperam. Mas já adoptei uma atitude defensiva em relação ao livro e ao seu mercado...
Já nem me lembro em que blogue fiz o tal comentário a que hefastion faz alusão.
Agora vou até ao Aspirina B ver em que ficou o post, "un peu tiré par les cheveux" de "um país sem blogues".

james said...

Foi no Portugal dos Pequeninos.

Arrebenta said...

Não conheço, em Portugal, nenhum escritor com o nome de Lídia Jorge...

e-ko said...

Arrebenta,
Tás a mangar com a L. Jorge. Não acredito que nunca tenhas ouvido falar dela. Gosto mais de outras coisas, mas foram os alemães que gostaram e também temos que defender o produto nacional, mesmo quando não é muito bruto.
Passei esta manhã lá no Braganzzzza Mothers, já há muito tempo que não ria tanto.
Aconselho os visitantes deste poste a irem ao blogue do arrebenta, é do melhor que tenho visto, no género.

james said...

Eu acho que o Arrebenta está a querer fazer referência ao género (por influência do Renas e Veados?):"nenhum escritor com o nome de Lídia Jorge..."

maloud said...

Já conhecia o Braganzzza Mothers. Penso que "eles" comentam com bastante frequência no Contra Capa.
Agora o Renas e Veados foi uma surpresa. Acho que vou pedir o estatuto de residente ao E-Konoklasta. Afinal a partir daqui vou sempre descobrindo coisas novas.

e-ko said...

Aceito residentes e sugestões, venham eles, amarelos, verdes, vemelhos, pretos, brancos e ainda vou aos rosas e laranjas... só há um assunto tabú neste blogue: o futebol, desculpem, mas aí é que não há nada a fazer... é não, espero não vos decepcionar muito! é uma das coisas que me eriça o pelo, quando entro no origem das espécies, aquele cantinho do hooligan... o Viegas!

maloud said...

E-konoklasta
O FJ Viegas e eu temos em comum as origens em Trás-os-Montes e Alto Douro e aquela "coisinha" que lhe eriça o pêlo. Mas eu tenho desculpa. Já lhe disse que moro no Porto, mas não sei se acrescentei que era nas Antas. Agora prometo que, quando me apetecer agitar o cachecol com O Porto É Uma Nação, vou até à Origem das Espécies. Fica combinado?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...