"Os tablóides são uma inevitabilidade das sociedades modernas e, quando assentes num jornalismo de investigação responsável - e responsabilizado - trazem mesmo benefícios.
Não substituem, porém, o "grande jornalismo", que informa sobre a actualidade e a comenta de modo a fornecer os elementos necessários à compreensão e à crítica das políticas, dos comportamentos da sociedade e do enquadramento em que se inserem.
É a falta desse tipo de jornalismo que produz o desinteresse e a sensação de claustrofobia e leva, cada vez mais, tal como sucedia no antigo regime, à necessidade de colmatar o vazio com a leitura dos jornais estrangeiros, agora crescentemente acessíveis online. O que está actualmente em causa não é, porém, a censura, mas a própria atitude fechada sobre si mesma, que a substitui com ainda maior eficácia.
Como afirma François Hauter, grande repórter do Figaro, num artigo que fecha um conjunto de crónicas imperdíveis publicado ao longo do mês de Agosto1: "O segredo da vida harmoniosa não está longe. Está na curiosidade para com os outros, na troca desinteressada e também no movimento."
Um dos interessantes artigos da economista Teodora Cardoso para ler na íntegra no jornal de negócios.
Não substituem, porém, o "grande jornalismo", que informa sobre a actualidade e a comenta de modo a fornecer os elementos necessários à compreensão e à crítica das políticas, dos comportamentos da sociedade e do enquadramento em que se inserem.
É a falta desse tipo de jornalismo que produz o desinteresse e a sensação de claustrofobia e leva, cada vez mais, tal como sucedia no antigo regime, à necessidade de colmatar o vazio com a leitura dos jornais estrangeiros, agora crescentemente acessíveis online. O que está actualmente em causa não é, porém, a censura, mas a própria atitude fechada sobre si mesma, que a substitui com ainda maior eficácia.
Como afirma François Hauter, grande repórter do Figaro, num artigo que fecha um conjunto de crónicas imperdíveis publicado ao longo do mês de Agosto1: "O segredo da vida harmoniosa não está longe. Está na curiosidade para com os outros, na troca desinteressada e também no movimento."
Um dos interessantes artigos da economista Teodora Cardoso para ler na íntegra no jornal de negócios.
Resta, no entanto, para abordar, alguns outros aspectos mais ligados às dependências financeiras dos meios de comunicação e dos grandes grupos a que pertencem... entre outros!
4 comments:
Qual é o "grande jornalismo" em Portugal, ou o jornalismo de referência, em Portugal? Existe o "Público" em determindas fases...
Os Biderbergs tomam conta de tudo...e vamos lá desmistificar, no estrangeiro é a mesma coisa!
É como nos blog´s... existem aqueles já "comprados" pelos jornais que vão tendenciosamente influenciando a opinião pública e ao mesmo tempo a comunicação social...
Já não se sabe bem "em que pé" é que se está?...
Tudo vai da força analítica de cada um!
Levantaste a questão certa: como financiar um jornalismo isento e interventivo? Aos grandes grupos, interessa-lhes apanhar mercado. É tudo. A notícia é um factor secundário.
P.S. Deixei um link para aqui no meu blog.
Estou a tentar resolver a questão da música...lolol
Bom dia para ti
Obrigada pelo seu comentário no meu blog. Sim,as fotografias que tirei são digitais!
Quando passar cá outra vez, prometo que comento o post ;D
Um beijinho
@manuelinho e watchdog
esta questão da informação e dos médias interessa-me muito, já lá há mais para trás algumas coisas e tenho outras ja preperadas para pôr aqui. vamos ter oportunidade de continuar a debatê-las.
@Bestriz,
gostei do que vi no teu blog e irei lá ver de vez em quando. volta quando quiseres.
beijinhos
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