23.8.07

entrevista com Jacques Testard biologista e perquisador




Há coisas fantásticas, não há? Tive que pôr alguns dos vídeos sem os poder ver antes, porque há qualquer "coisa" que me está a impedir de os ver... e não sou paranoica, posso-vos garantir. Agora vou voltar ao blog para tentar vê-los, se me deixarem!
Já vi e é MUITO IMPORTANTE E ESCLARECEDOR!

8 comments:

Cristina said...

e-ko
que grande trabalho de pesquisa :))

obrigada, vou divulgá-lo.

Anonymous said...

Bravo, e-Ko, por ter lançado o debate a este nível! Contribuir para o esclarecimento das pessoas é absolutamnete essencial para a democracia (a verdadeira). A ignorância é uma praga mortal.
Quando penso que, aqui muito próximo, estão pura e simplesmente a desmantelar a Estação Agronómica Nacional e a impedir os investigadores de seguirem projectos de investigação que pudessem ser mais independentes (discutível mas mesmo assim pensável).

Armando Rocheteau said...

Vi e também acho importante e esclarecedor.
Abraço

PostScriptum said...

Levantas aqui uma série de questões. Desde logo a manipulação pelo homem daquilo que deveria ser natural; depois a questão dos media; mas sobretudo levantas a falta de tomada de consciência da maior parte de nós para esta temática que se insere obviamente num contexto mais abrangente: haver ou não uma educação ambiental. Como sabes, nos finais da década de 60 e inicio de 70 apareceram uma série de movimentos ecologistas - nalguns casos tomando a forma de partidos políticos, sobretudo na Alemanha - que começaram campanhas meritórias em prol da defesa do meio-ambiente. Estes movimentos e/ou partidos tinham uma forma conotação com a esquerda e no caso concreto da Alemanha foram mesmo um caso sério, com os partidos ecologistas a ganharem aos partidos tradicionais muitos votos.
Em circunstâncias destas, o que fazem os tradicionalistas? Apoderam-se - aparentemente - da ideia, tomam-na como sua e desvirtuam-na.
Posso citar-te por exemplo um livro, "Os capitalistas verdes" de John Elkington e Tom Burke onde se afirma que a BP (British Petroleum), a Shell e outras que tais têm consciência ambiental!
Até no panorama políticco português verificarás que os partidos da esquerda à direita incluem nos seus programas as temáticas ambientais. (De que de facto não querem saber)
Algumas - poucas - questões têm sido abordadas por cá. falta-nos consciência ambiental. Mas não é apenas esta que nos falta, como bem sabes. tal como a pescada de rabo na boca, a questão vai inevitavelmente parar à falta de um projecto educativo e cultural da sociedade portuguesa. Tudo começa e acaba aí.
Excelente post o teu.
P.S. Desculpa ter-me alongado.

e-ko said...

manuelinho,

alonga-te à vontade! é para isso que os blogs devem servir, para que se faça debate e de preferência sobre temas que não interessam ainda a maioria nem os médias...

já sabemos que em matéria de educação e ensino, esta questão como outras, por exemplo o da educação sexual, não avançam... e não são só os governos que estão em causa. a sociedade civil é quase maioritariamente iletrada e os que não são iletrados (não analfabetos) continuam a ter pouco interesse pelo que não seja banalidades. as nossas classes política, docentes, jornalistas, etc. são só o triste reflexo (há excepções mas acabam por entrar em estado de apatia) do que nós somos, e, não há atraso que venha a ser debelado, assim.

só os distraídos conseguem acreditar nos programas tingidos de verde de certos partidos e de certas empresas...

a minha preocupação e contributo para o eventual debate sobre o assunto está muito para além dos partidos ou da militância, não faço parte de nenhum partido, grupo de pressão ou lobbie, trabalho por conta própria... mas, sei muito bem que tanto Jacques Testart como Christian Vélot fazem parte do grupo altermondialista Attack francês, o mais activo e esclarecido sobre a questão.

Não é por acaso, que, para comparar o que possa ter uma comparação, dois países muito próximos, de superfície equivalente e com forte actividade agricola como a Espanha e a França, tenham áreas de plantação de transgénicos tão díspares. A Espanha com 60 000 hectares e a França apenas com 5 000. há razões sociológicas que o explicam e que não vou agora desenvolver, mas, que até têm importância numa relativa sensibilização e participação activa no seio desses grupos politizados ou de política ecologista.

abraço, volta!

PostScriptum said...

Tenho escrito sobre jornalismo no meu blog. (Sou jornalista)
Gostaria que lesses para talvez entenderes porque é que os ditos não pegam em determinadas temáticas. Os grandes grupos de media controlam a informação; mesmo a nível regional. Aquilo que em tempos foi uma espécie de contra-poder, hoje é poder.
Ainda existem alguns resistentes, mas garanto-te que pagam uma factura altissima.
Volto sim. Já te linkei

e-ko said...

já lá dei um salto e acho aquelas reflexões sobre o jornalismo muito interessantes, vindas dum jornalista, para mais...

não sou jornalista e nem tenho grandes dons para a prosa... e posso garantir que aqui não vendo nada... e detesto proselitismos.

agora, para se exercer a cibercidadania, não acho que seja imprescindível pertencer à profissão, e, se, escrever bem, ajuda, textos bem escritos mas cheios de ideias confusas ou mal digeridas não me interessam... digo isto sem visar ninguém em particular.

e aborre-me muito a atitude da maior parte dos blogueiros, que fazem funcionar a blogoesferas em circuito fechado retomando a crítica das críticas dos textos de jornalistas e opinadores à exaustão, sem avançarem com outros assuntos dignos de mais atenção. são tiques que não suporto! muitos escrevem muito bem mas limitam-se a exercícios de estilo!

É evidente que os jornalistas são cada vez menos independentes, porque os jornais estão cada vez mais dominados por grupos económicos de diversas formas e os médias passaram a ser o simulacro da informação.

como não tenho grandes dons para a escrita, tenho posto aqui algumas reflexões de gente que escreve no Le Monde diplomatique e que traduzo porque os mais novos só conseguem ler textos em inglês, e que o LMd é ainda um dos raros jornais verdadeiramente independentes, a imprensa anglófona está, praticamente, dominada...

vou lincar-te ali nas novidades, porque a minha blogolista veio copiada, só acrescentando mais uma dúzia de links, do Jumento. queria uma lista quase exaustiva e sem saber quais as cores políticas de quem estava por trás. depois fui conhecendo-os pouco a pouco...

PostScriptum said...

Agradeço-te. O meu blog é despretensioso. Não quero optar por grandes retóricas; não é importante que assim seja. Prefiro ir mesclando com os meus estados d´alma. Os textos mais sérios servem apenas para reflectir e fazer reflectir. Sem pretensões, como te disse acima.

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