Hervé Kempf, é jornalista do jornal le Monde e especialista de questões de ecologia, escreveu um livro, que acabou de ser editado pelas edições do seuil, sobre o tema da ecologia com o título "Como os ricos destroem o planeta".
Este vídeo é uma entrevista, realizada pelo canal parlementar francês, em que Hervé Kempf explica como os países emergentes não poderão, nunca, atingir o nível de riqueza dos países ocidentais. Denuncia também o papel que desempenham os "oligarcas" na degradação ecológica geral, assim como mostra que os aspectos "ecológico" e "social" se aproximam, e que as formas actuais de consumir não podem continuar sem limites por muito mais tempo. A política da ecologia terá de modificar-se e passar a ser compreendida e assimilada pelos políticos que lhe atribuam a sua verdadeira importância, para a sobrevivência do planeta e das espécies.
Termina dizendo que nada fazer pelo ambiente e pela necessidade duma política ecológica e social seria o melhor meio de vir a entregar o mundo a regimes autoritários, o que se tem verificado nestes últimos anos, quando se observam as políticas em matéria de ecologia dos Estados Unidos, por exemplo. A esquerda deverá retomar as questões do ambiente e da ecologia, ao reapropriar-se da questão social.
Este jornalista escreveu o que eu gostava de ter escrito sobre esta questão que nos diz respeito a todos. Não é possível continuar a produzir e consumir, mais e sempre cada vez mais, para garantir os ganhos de empresas cujo único objectivo é obter lucros sempre e cada vez mais desmedidamente crescentes, garantes das cada vez maiores desiguldades entre países e entre cidadãos dentro das mesmas fronteiras. A questão que se põe não é só optar por consumir menos mas também procurar consumir melhor. É preciso repensar o económico, o social e o político nesta questão do ecológico e do consumo.
Este vídeo é uma entrevista, realizada pelo canal parlementar francês, em que Hervé Kempf explica como os países emergentes não poderão, nunca, atingir o nível de riqueza dos países ocidentais. Denuncia também o papel que desempenham os "oligarcas" na degradação ecológica geral, assim como mostra que os aspectos "ecológico" e "social" se aproximam, e que as formas actuais de consumir não podem continuar sem limites por muito mais tempo. A política da ecologia terá de modificar-se e passar a ser compreendida e assimilada pelos políticos que lhe atribuam a sua verdadeira importância, para a sobrevivência do planeta e das espécies.
Termina dizendo que nada fazer pelo ambiente e pela necessidade duma política ecológica e social seria o melhor meio de vir a entregar o mundo a regimes autoritários, o que se tem verificado nestes últimos anos, quando se observam as políticas em matéria de ecologia dos Estados Unidos, por exemplo. A esquerda deverá retomar as questões do ambiente e da ecologia, ao reapropriar-se da questão social.
Este jornalista escreveu o que eu gostava de ter escrito sobre esta questão que nos diz respeito a todos. Não é possível continuar a produzir e consumir, mais e sempre cada vez mais, para garantir os ganhos de empresas cujo único objectivo é obter lucros sempre e cada vez mais desmedidamente crescentes, garantes das cada vez maiores desiguldades entre países e entre cidadãos dentro das mesmas fronteiras. A questão que se põe não é só optar por consumir menos mas também procurar consumir melhor. É preciso repensar o económico, o social e o político nesta questão do ecológico e do consumo.
2 comments:
Muito interessante! Ouvir e ler o que pessoas assim escrevem faz ter mais confiança no futuro.
Os movimentos ecologistas tiveram o seu apogeu como sabes nas décadas de 60 e 70, vindo a ser a retórica absorvida e transformada pelos partidos tradicionais que começavam a ver a forte possibilidade de os verdes alcançarem o poder, como chegou a acontecer na Alemanha, ainda que em coligação.
A esquerda parece ter-se esquecido de muitas das suas bandeiras - nota: eu sou claramente de esquerda, o que assumo sem peias - abandonando-as em prol de sonhos de poder, etc.
De resto estou de acordo com a conclusão que parece óbvia do jornalista e com a tua. Um muindo solidário passa necessariamente por consumir menos e melhor, pensar o económico, o social e o político.
Como sempre um excelente texto.
Abraços, e-ko
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