Semeamos corrosão por praias desmedidas
Abandonamos cascos amigos ao vento salgado
Ignoramos os gritos mudos dos colossos perdidos
Olhamos o futuro e vemos quimeras
Viramos a cabeça para o passado e somos cegos
Às nossas acções condensadas e amargas
Perdidos num qualquer autocarro sem destino
Olhamos a paisagem e derramamos nela ferrugem.
Abandonamos cascos amigos ao vento salgado
Ignoramos os gritos mudos dos colossos perdidos
Olhamos o futuro e vemos quimeras
Viramos a cabeça para o passado e somos cegos
Às nossas acções condensadas e amargas
Perdidos num qualquer autocarro sem destino
Olhamos a paisagem e derramamos nela ferrugem.
2 comments:
Querida Teresa:
É com delícia que vejo as minhas palavras acompanhadas de si. Fico feliz como um menino que largou no lago o seu primeiro barquinho à vela e o vê deslizar para o horizonte. Num misto de espanto e medo.
Obrigado.
Com ternura.
Querida Teresa:
Deixo-lhe algo no Mertolassombro.
Espero que goste.
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