"O despacho conjunto dos ministros Costa Neves (Agricultura), Nobre Guedes (Ambiente) e Telmo Correia (Turismo) que concedeu o estatuto de imprescindível utilidade pública ao projecto imobiliário Portucale, do Grupo Espírito Santo (GES), em Benavente, foi assinado e enviado para publicação em Diário da República (com a recomendação de muito urgente), oito dias depois das eleições legislativas que deram a maioria ao Governo de José Sócrates."
Continua no CM que faz uma:
CRONOLOGIA DO PROCESSO
11/12/2004
O XVI Governo chefiado por Santana Lopes apresenta a demissão.
12/01/2005
Costa Neves envia um primeiro projecto de despacho para o seu colega de Governo Nobre Guedes.
22/02/2005
Luís Nobre Guedes reenvia um novo texto para Costa Neves e assina, pedindo a assinatura do ministro da Agricultura. A data inscrita no documento é 16 de Fevereiro.
24/02/2005
Costa Neves devolve o texto do despacho devidamente assinado a Nobre Guedes, que o envia para Telmo Correia.
28/02/2005
Sai do gabinete do ministro do Ambiente, Nobre Guedes, a versão final do despacho. Com indicação de urgente, é enviado para a Casa da Moeda para publicação em Diário da República.
NOTAS
TELMO ESCLARECIDO
Telmo Correia disse ontem ao CM que o “caso já está esclarecido” e que reassinou o documento na sequência de um erro resultante da matriz predial do espaço.
ARQUIVAMENTO EM 2006
O ex-ministro do Ambiente, Nobre Guedes, viu o seu processo arquivado em Agosto de 2006. Dos três ministros envolvidos só Costa Neves é arguido.
DECISÃO POLÉMICA
A atribuição ao consórcio HDW da compra de dois submarinos foi alvo de recurso e o Supremo Tribunal Administrativo deu razão ao Executivo de então.
PJ INVESTIGA SUBMARINOS
A Polícia Judiciária terá aproveitado da investigação do processo Portucale – sobre suspeitas de tráfico de influências na aprovação de um empreendimento do Grupo Espírito Santo (GES), em Benavente – um conjunto de conversas telefónicas entre o ex-ministro da Defesa Paulo Portas e o dirigente do CDS Abel Pinheiro sobre montantes financeiros.
As escutas, segundo o ‘Expresso’, terão servido para uma outra investigação, em curso, de acordo com o mesmo jornal, sobre a compra de dois submarinos ao consórcio HDW, ‘Thyssen’ e ‘Ferrostaal’, cuja decisão data de Novembro de 2003. A ESCOM, do GES, assessorou as contrapartidas. Paulo Portas nunca foi ouvido nestes processos e o CM só obteve silêncio sobre este dossiê."
Continua no CM que faz uma:
CRONOLOGIA DO PROCESSO
11/12/2004
O XVI Governo chefiado por Santana Lopes apresenta a demissão.
12/01/2005
Costa Neves envia um primeiro projecto de despacho para o seu colega de Governo Nobre Guedes.
22/02/2005
Luís Nobre Guedes reenvia um novo texto para Costa Neves e assina, pedindo a assinatura do ministro da Agricultura. A data inscrita no documento é 16 de Fevereiro.
24/02/2005
Costa Neves devolve o texto do despacho devidamente assinado a Nobre Guedes, que o envia para Telmo Correia.
28/02/2005
Sai do gabinete do ministro do Ambiente, Nobre Guedes, a versão final do despacho. Com indicação de urgente, é enviado para a Casa da Moeda para publicação em Diário da República.
NOTAS
TELMO ESCLARECIDO
Telmo Correia disse ontem ao CM que o “caso já está esclarecido” e que reassinou o documento na sequência de um erro resultante da matriz predial do espaço.
ARQUIVAMENTO EM 2006
O ex-ministro do Ambiente, Nobre Guedes, viu o seu processo arquivado em Agosto de 2006. Dos três ministros envolvidos só Costa Neves é arguido.
DECISÃO POLÉMICA
A atribuição ao consórcio HDW da compra de dois submarinos foi alvo de recurso e o Supremo Tribunal Administrativo deu razão ao Executivo de então.
PJ INVESTIGA SUBMARINOS
A Polícia Judiciária terá aproveitado da investigação do processo Portucale – sobre suspeitas de tráfico de influências na aprovação de um empreendimento do Grupo Espírito Santo (GES), em Benavente – um conjunto de conversas telefónicas entre o ex-ministro da Defesa Paulo Portas e o dirigente do CDS Abel Pinheiro sobre montantes financeiros.
As escutas, segundo o ‘Expresso’, terão servido para uma outra investigação, em curso, de acordo com o mesmo jornal, sobre a compra de dois submarinos ao consórcio HDW, ‘Thyssen’ e ‘Ferrostaal’, cuja decisão data de Novembro de 2003. A ESCOM, do GES, assessorou as contrapartidas. Paulo Portas nunca foi ouvido nestes processos e o CM só obteve silêncio sobre este dossiê."
"António José Morais, ex-professor de José Sócrates na Universidade Independente, foi acusado de corrupção passiva e branqueamento de capitais num inquérito sobre o processo de concurso e adjudicação da obra da central de tratamento de lixo da Cova da Beira. Morais preparou o concurso público do aterro a pedido do dono da obra, a Associação de Municípios da Cova da Beira, que custou 12,5 milhões de euros. Depois de várias reclamações de concorrentes a adjudicação foi feita ao grupo HLC, do empresário da Covilhã Horácio Luís de Carvalho."
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