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Extrema-direita associada ao tráfico de mulheres
Portugal é uma das portas de entrada do tráfico
A denúncia é feita por Antonio Salas, pseudónimo do jornalista espanhol que assinou recentemente Diário de Um Skin (Dom Quixote), e constará de um capítulo a incluir na segunda edição portuguesa do livro. Nessas páginas, dedicadas sobretudo ao movimento skin feminino e ainda em fase de tradução, Salas associa os partidos de extrema-direita ao negócio de tráfico de mulheres, com Portugal a aparecer em lugar de destaque neste circuito. Diz Salas que alguns dos partidos políticos espanhóis de extrema-direita com os quais os skin portugueses têm colaborado, "cujas manifestações contra a imigração têm apoiado, a cujos comícios políticos têm assistido, em cujos concertos de música cantaram as mesmas palavras de ordem racistas e nacionalistas, são os que movem os cordéis desse negócio de sexo, que se alimenta em 95% das mesmas imigrantes negras, sul-americanas ou árabes que tanto abominam".
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