Também não estão na prioridade das intranquilidades desta gente, as questões ligadas com a preservação do ambiente e da natureza, portanto, os atentados de toda a ordem contra estes aspectos tão sensíveis do meio em que vivemos, raramente, merecem atenção. Apesar de termos uma boa legislação em matéria de ambiente, segundo me explicaram alguns especialistas, a "desatenção dos cidadãos" não permite o controle de políticas ou actividades económicas que deveriam ser questionadas, sob pena de continuarmos a ver-nos invadidos por produtos de que não nos veremos livres tão cedo e com grande prejuizo, mais do que hipotético, para o ambiente e para a saúde de todos nós. Mas, mesmo se foram dizendo o contrário, os sucessivos governos gostam desta atitude passiva dos portugueses. É tão cómodo governar sem contestação!!!
Seguem-se dois artigos, que só devem ter sido objecto de interesse por parte de especialistas ou pessoas com sensibilidade para a questão, sobre a temática da cidadania e educação ambiental, e, uma informação sobre ensaios de transgénicos em Portugal:
Falando numa sessão sob o tema "Criação e Defesa do Ambiente", organizada no âmbito do ciclo "Causas e Efeitos", o presidente da Liga para a Protecção da Natureza, Eugénio Sequeira, disse que não existe qualquer "educação cívica no país" e que os portugueses "não têm qualquer interesse global nos problemas ambientais". "Em Portugal, não existe uma educação cívica básica que leve as pessoas a lutarem por um bem comum. Só se luta por interesses pessoais", afirmou Sequeira.
Já Lurdes Soares, do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), disse que a participação cívica dos portugueses em acções em torno do ambientalismo "é sempre uma participação derivada de interesse" e não "uma participação contínua e activa"."
artigo do JN: AQUI
"TRANSGÉNICO TESTADO EM RIO MAIOR
O Instituto do Ambiente (IA) aprovou a realização de ensaios com milho geneticamente modificado no concelho de Rio Maior e rejeitou os pedidos feitos pela Syngenta para terrenos em Salvaterra de Magos e Alcochete.
Em informação ontem divulgada, o Instituto do Ambiente considera que a notificação feita pela Syngenta Crop Protection para os ensaios em Rio Maior descreve a forma como serão utilizados os campos e inclui declarações de dois agricultores vizinhos em como não vão cultivar milho, reunindo "as condições mínimas à realização dos ensaios".
Já nos casos de Salvaterra de Magos, também no distrito de Santarém, e Alcochete (Setúbal), o IA afirma que "a informação apresentada não permite concluir que a distância de isolamento de 400 metros esteja salvaguardada"."
no JN: AQUI
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