Já tinha tido conhecimento de uma nova proposta para a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa, perto do projecto chumbado para Rio Frio, no Poceirão, e, sem conhecer todos os detalhes, pareceu-me plausível (conheço a zona) se, de facto, não se encontre em zona ecológicamente sensível. Claro que esta proposta é do agrado de quem defendeu a localização em Rio Frio uma vez que o Poceirão se encontra a poucos kilómetros. Se há interesses imobiliários, turísticos e bancários a pressionar a contrução do novo aeroporto na Ota, interesses, da mesma ordem, existem para apoiar esta nova, antiga, proposta.
Foi com muito interesse que segui o Prós e o Prós de ontem (talvez uma vez sem exemplo!!!). Fiquei a saber que, afinal, esta questão já se arrasta há mais de 30 anos mas, como não andava por aqui, só nestes últimos anos fui seguindo esta controvérsia. Parece que, apesar de tudo, este programa permitiu introduzir a possibilidade de virem a ser analizadas outras propostas e virem a ser feitos novos estudos. Por agora apenas aqui fica um artigo do público:
"José Manuel Viegas defendeu que a escolha do Poceirão ou de Faias tornaria a obra mais barata – porque o terreno é praticamente plano – e com maior capacidade. Viegas referiu que os estudos preliminares que fez, em 15 dias, mostram que as duas localizações que propõe estão “fora dos corredores ambientais”, minimizando o impacto ambiental da obra, e que têm espaço para que possa ser construída uma cidade aeroportuária. “Não se pode construir uma cidade aeroportuária na Ota”, contrapôs o especialista em transportes.
Fernando Nunes da Silva e Luís Leite Pinto, também do IST, concordaram com estas duas alternativas e sustentaram que a Ota não tem capacidade para ali ser criada uma cidade aeroportuária.
Responsável pela coordenação dos estudos de impacto ambiental na Ota e em Rio Frio, Fernando Santana contestou as localizações apontadas por Viegas, por se encontrarem a “três ou quatro quilómetros” da localização que já tinha sido rejeitada devido aos custos ambientais. “É a mesma coisa que Rio Frio”, afirmou Santana, acrescentando que se trata de um “contínuo ambiental", com as mesmas questões relacionadas com a existência de um “aquífero, proximidade dos estuários do Tejo e do Sado e com as rotas das aves migratórias”."
Todo o artigo: AQUI
Mas, que pensar disto tudo ?
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